E se, em vez de Costa, fosse o Isaltino, o Meneses ou o Valentim?...
Jornalismo

E se, em vez de Costa, fosse o Isaltino, o Meneses ou o Valentim?...



O Público (através de um bom jornalista) volta a trazer novos desenvolvimentos de um dos casos de “relação privilegiada” entre a CM Lisboa e o Grupo Espírito Santo, assunto já abordado aqui (Daria um excelente "Escândalo!", se fosse para malhar na Direita...).

Desta vez, ficamos a saber que o executivo de António Costa autorizou obras que violavam o Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz-Benfica (parte do Plano Diretor Municipal (PDM), presumo…) que estava em vigor. 

 


Segundo a mesma notícia, só uma revisão do referido plano há cerca de 1 mês, veio tornar legais as obras entretanto realizadas ao abrigo de projetos aprovados em 2013.


Mais uma vez se comprova, enquanto umas notícias abrem telejornais e são mantidas durante dias, semanas, nos noticiários de grande audiência, cozinhando em lume brando alguns políticos, outras notícias, sobre outros políticos, ficam-se apenas pelas páginas dos jornais que chegam apenas a um grupo cada vez mais restrito de pessoas…  


Se, por exemplo, fossem Isaltino Morais ou Filipe Meneses os autarcas envolvidos, duvida que os telejornais abririam com uma notícia a dar-nos contas de “Favorecimento de x ou y ao Grupo Espírito Santo”?!



O inestimável serviço público prestado pelo jornalismo

O Jornalismo e as redações, num notável espírito de serviço público, encarregam-se de fazer a triagem dos políticos “sérios” e dos “corruptos”, levando ao conhecimento dos cidadãos apenas o estritamente necessário para que estes percebam quais são os políticos que merecem o seu voto.
 
Afinal, os portugueses já têm uma vida tão complicada que, se toda a informação e fatos fossem colocados à sua disposição em pé de igualdade, perderiam imenso tempo a fazer a sua própria avaliação dos diferentes casos e dos intervenientes. Provavelmente nem teriam tempo para ver a Casa dos Segredos e as telenovelas…
 
 
“Enfim, a comunicação social já escolheu o novo “querido líder”. Resta aos portugueses continuarem a ver e ouvir os comentadores do costume e lerem os escribas do costume, até que o poder volte a cair no colo dos predestinados…

Tudo correrá pelo melhor e sem sobressaltos!”



PS: O país andou indignado com a possível quebra de “exclusividade” do deputado Passos Coelho nos anos 90. Uma pergunta: há algum regime de exclusividade para um Presidente de Câmara?

Por ex., pode alguém ser eleito para conduzir um município, passar a gestão para alguém da sua confiança e continuar a ser pago pelo Estado, pelos contribuintes, por uma função que não exerce?


 
 



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