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Lula estimula "reivindicações" dois dias depois de o MST promover ataques maciços em todo o país

Dois dias depois de o Movimento dos Sem-Terra (MST) voltar a colocar em prática seu ritual de saques, vandalismo e invasões de propriedades privadas, o presidente Lula veio a público protagonizar um de seus mais constrangedores momentos desde que decidiu lançar-se à campanha pela reeleição. Em um discurso-comício para uma platéia de índios e agricultores na cidade de Tenente Portela (RS), na quarta-feira passada, ele criticou fazendeiros, a quem chamou de "caloteiros", e estimulou as "reivindicações" por parte dos movimentos sociais. "Aproveitem e reivindiquem no meu governo", conclamou. A frase foi proferida um dia depois de o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, classificar de "vandalismo" a série de invasões do MST a unidades de empresas florestais na Bahia e no Rio Grande do Sul. A verdade é que os sem-terra estão cada vez mais distantes do que se pode chamar de movimento social e, ao apoiar o MST, em vez de chamá-lo à responsabilidade, Lula mais uma vez chancelou o desrespeito ao estado de direito. O escândalo não pára por aí: os facínoras chefiados por João Pedro Stedile continuam a ser adubados com patrocínio estatal. Tudo somado, isso significa, em bom português, que a administração petista apóia e financia a bandidagem.

A sucessão de atos de vandalismo foi a forma escolhida pelo MST para protestar contra a impunidade dos policiais responsáveis pelo assassinato de dezenove sem-terra no Pará, em abril de 1996. Ou seja: os sem-terra clamam por justiça cometendo crimes. E só aceitam as regras do direito quando estão na condição de vítimas. Já quando invadem, depredam e saqueiam, recusam-se a submeter-se às leis. O currículo dos principais líderes do MST está repleto de "atos normais" . Apenas quatro deles José Rainha, João Pedro Stedile, Clédson Mendes da Silva e o próprio Jaime Amorim acumulam pelo menos 39 processos criminais, que incluem furto e formação de quadrilha. Três militantes do movimento já foram condenados por homicídio e outros dezessete aguardam julgamento pelo mesmo crime.

O MST nasceu em 1984 como um movimento social destinado a lutar pela reforma agrária uma causa da segunda metade do século passado que já não faz mais sentido na realidade brasileira. A bandeira anacrônica, no entanto, nunca passou de pretexto para as verdadeiras motivações de seus líderes: a "revolução socialista". Como socialismo e banditismo são duas faces da mesma moeda, o primeiro justificando o segundo, deu no que deu. O MST também se beneficia de uma ingenuidade: o ideário politicamente correto que, espargido entre a classe média por professores universitários esquerdistas, camufla perante uma parte da opinião pública a sua verdadeira essência a de organização criminosa com a aparência de um movimento que defende a justiça social.

Trecho de reportagem publicada pela revista Veja do dia 26/04/2006



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