Afinal, em que País alguns pensam que vivemos?!
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Afinal, em que País alguns pensam que vivemos?!




Nos últimos dias, isto, causou alguma controvérsia tendo-se seguido o previsível fogo cruzado entre “esquerda” e “direita”…

Normalmente, alinho com a barricada onde se contam os “direitolas” mas, desta vez, sou obrigado a reconhecer as razões que assistem ao deputado comunista Miguel Tiago, passo a explicar porquê...

Vejamos, afinal, em que País vivemos? O “que é” a sociedade portuguesa, em que matriz de valores e princípios, se baseia?

Qualquer Estado tem os seus alicerces na sua Constituição, recordemos então a introdução da República portuguesa:

“…A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.

A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno…”


Quem não se revê no socialismo, reclama de quê?!

Sejamos justos. Na verdade, temos que agradecer a Miguel Tiago (e muitos outros) a reiterada tolerância, revelada ao longo de décadas, perante todos aqueles que insistem, através dos seus actos e pensamentos anticonstitucionais, na violação clara dos seus direitos de patente sobre o regime.

Podem chamar-lhe Constituição, podem chamar-lhe Lei Fundamental, mas a um documento que começa assim, não fará mais sentido chamar-lhe Registo de Propriedade?




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