Três trabalhos sobre arquitetura da informação e base de dados aplicados ao jornalismo foram apresentados há pouco. Beatriz Ribas apresentou o paper "Mapeamento conceitual e metodológico preliminar sobre as bases de dados no ciberperiodismo" em que aborda o uso de base de dados no jornalismo. Ribas destaca que os estudos começam a desvincular as bases de dados apenas como ferramenta para analisar como um elemento estrutural do jornalismo. Ela apresenta uma série de autores que estuda o tema no contexto nacional e internacional e aponta sua preocupação atual de estudo voltado para a observação da transição da web sintática para a web semântica. Neste ponto considera fundamental os aspectos de indexação e recuperação da informação.
A segunda apresentação foi de Xosé Pereira, de Portugal, que também focou o tema arquitetura da informação enfatizando que a disciplina surge com a necessidade de organizar a grande quantidade de informação. Logo desenvolveu-se os sistemas de gerenciamento de conteúdo. Ele cita que o conceito de arquitetura da informação surge em 1962 com Richard Wurman e foi incorporado ao contexto da web em 1988 por Louis Rosenfeld e Peter Morvile. A proposta de Xosé Pereira é desenvolver uma metodologia capaz de observar, analisar e aperfeiçoar a arquitetura da informação no jornalismo levando em conta os papéis dos leitores e dos jornalistas no processo.
A terceira apresentação do primeiro bloco da manhã foi conduzida por Carla Shwingel com o tema "Metodologias de pesquisa de arquitetura da informação no ciberjornalismo brasileiro". Shwingel fez uma contextualização do desenvolvimento das pesquisas na área e as propostas para aplicação no jornalismo.
Daqui a pouco começa o segundo bloco de apresenções desse segundo dia do colóquio.
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