Jornalismo
Espanha é o país recordista de licenças Creative Commons
Uma pesquisa realizada por pesquisadores das universidades de Singapura (Malásia) e Albania (EUA) sobre as licenças de difusão livre Creative Commons revelou que a Espanha é o país com o maior número delas. De um total de 60 milhões de obras que a usam em todo o globo, mais de um milhão são espanholas.
A licença Creative Commons flexibiliza o copyright tradicional, mantém alguns direitos reservados aos autores, mas permite a cópia e a difusão da obra, o que agiliza e amplia a sua circulação pelos novos meios tecnológicos, principalmente a internet.
Abaixo alguns trechos de uma matéria publicada no Elpaís.
" Cada vez más autores, especialmente músicos y escritores de blogs, valoran esta facilidad de difusión que les ofrecen las licencias libres, anteponiéndola al derecho de cobrar por copia que les da el copyright tradicional. Esto ha supuesto un aumento exponencial en todo el mundo de las obras bajo licencias Creative Commons, creadas expresamente para el mundo de la cultura.
El movimiento Creative Commons nació en 2001 en Estados Unidos y llegó a España en 2003, a través de la Universidad de Barcelona (UB), que buscaba un sistema para publicar su material docente de forma abierta. Ignasi Labastida, de la UB, lideró el proyecto, al que se unieron abogados, periodistas y, muy pronto, la comunidad internauta española y latinoamericana, que en aquellos años adolecía de la falta de proyectos CC en sus países.
La implicación de los artistas latinoamericanos es una de las razones que da el informe al gran número de licencias CC generadas en España. También las muchas tareas de promoción, en forma de fiestas y conferencias, o las sentencias judiciales que reconocen la validez de estas licencias y su uso en obras musicales que se encuentran fuera del afán recaudador de las entidades de gestión.
El estudio considera también como factor clave la alta tasa de piratería que "pone a España en el grupo de países donde el libre intercambio de la información puede beneficiarse de una actitud social generalizada de simpatía hacia la compartición y una política pública que no está favoreciendo la persecución de las personas que intercambian contenidos"."
Foto: Elpaís
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