Infelizmente os deuses do futebol resolveram fazer justiça. Castigaram o time dos craques fashions, das estrelas de tv, por terem se recusado a jogar um belo futebol. O time da CBF durante toda a copa manteve a audácia, a arrogância e a soberba de imaginar que conquistaria o torneio sem precisar entrar em campo. Desde a preparação em Weggis, na Suiça, já alertávamos para a irritante badalação em relação ao nosso time. Parecia cobertura de São Paulo Fashion Week. E nada foi feito para concentrar os galáticos e os nossos astros pop da verdadeira guerra que é uma Copa do Mundo. Pensaram que ganharia sem suar, sem borrar as maquiagens, sem sujar os manequins personalizados, as tiaras milionárias do outdoor ambulante que joga no Barcelona.
Isto já soa como um clichê, mas lógico que aprendemos muito mais na derrota. E a de ontem, graças aos deuses, sepulta de uma vez por todas a era do treinador Frente-Fria, que não vibra, se mantém alheio à partida e ainda aceitou como um fantoche que a CBF lucrasse enormemente às custas da má preparação que teve a nossa seleção fashion.
Ontem, sepultamos também os ex-jogadores em atividade que já criavam raízes nas laterais do time. Cafu foi um grande jogador, mas não merecia ser titular. Roberto Carlos: ahhh Roberto Carlos!!
Este é um artista: um dos maiores enganadores de bola que o mundo do futebol pode ter criado. Tem pinta de craque, jeito de jogador mas não sabe cruzar, avançar e marcar. E ainda atrapalha o time achando que é o maior batedor de faltas.
Mr. Frente Fria: você pagou caro por não fazer uma marcação individual em Zidane. E ainda tem a prepotência de dizer que o futebol brasileiro nunca fez este tipo de marcação.
Por isso eu jogo flores, flores para estes mortos. Já voltamos tarde da Alemanha. E não deixaremos saudades.