Data: 12/08/2011
Local: Sala do Mestrado em Letras da Unisc
Hora: 9h45
Presentes: Demétrio de Azeredo Soster, Joel Haas, Vanessa Kannenberg, Pedro Garcia, Frederico Carlos e Cezar
Neste dia (12/08) abrimos a discussão falando sobre o livro Tecnologias do Imaginário, de Juremir Machado. Inserimos os primeiros capítulos para falar sobre os conceitos do imaginário e ensaiar suas razões.
Discutimos sobre o uso da razão e da consciência, passando pela semiologia e os estudos dos ícones. Colocamos o mito como elo para ensaiar a sua função dentro do conjunto de significados, como por exemplo Adão e Eva que, na religião, ficou evidente e ainda tem sua importância mística para os cristãos.
Também discutimos que a razão divide fronteiras estreitas com o imaginário, como exemplos dos cientistas, que por mais céticos e pragmáticos que possam ser precisam manter seu imaginário para fazer novas descobertas. A razão não alcança todos os meios. Para compor exploramos ainda a idade moderna sendo baseada na razão científica e a pós moderna como a aceitação por fenômenos em que a ciência não alcança.
Sobre reprodução o autor cita o exemplo da Monalisa, que refere-se a ela como um autêntico mito, que sua imagem seria uma reprodução virótica. “O imaginário é uma aura sem peso unitário.” Sobre superstição o autor coloca que é um exemplo de racionalização imaginária, que se estende para um entendimento das necessidades simbólicas do ser humano.
Foucault coloca que as tecnologias do imaginário são dispositivos de intervenção, formatação, interferência e construção das “bacias semânticas” que determinarão a complexidade (Morin) dos “trajetos antropológicos” de indivíduos ou grupos.
Para a próximo encontro (26/08) será apresentada as Tecnologias de Controle (página 28) e Tecnologias da Crença (página 43). Os responsáveis serão a Deka e o Fred.