Combustíveis… o que precisávamos, mesmo, era de informação simples, sem aditivos.
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Combustíveis… o que precisávamos, mesmo, era de informação simples, sem aditivos.


Não me considero um individuo de memória prodigiosa, mas lembro-me bem de reportagens nos telejornais que davam conta aos cidadãos que as diferenças entre combustíveis low-cost e os combustíveis aditivados (ou premium), eram muito duvidosas apesar de significativa diferença de preço. 
 

Eu ainda sou do tempo em que os combustíveis low-cost e premium, eram todos iguais


O tom dessas reportagens podia resumir-se, mais ou menos, nesta ideia chave: as empresas petrolíferas andam a vender “gato por lebre”, o cidadão a ser enganado e o governo não fazia nada em relação ao assunto!
Enfim, mais uma (entre tantas outras...) razão para os portugueses se sentirem indignados com o governo...

Parece que o Governo quis fazer qualquer coisa e obrigou essas empresas a disponibilizar em todos os postos os combustíveis sem aditivos, agora ditos “combustíveis simples”. Nem quero aqui tratar as vantagens / desvantagens de mais esta medida implementada pelo governo - unanimemente - mais ultra-neo-mega-liberal de sempre.

Não posso é deixar de notar o seguinte: de repente, vendo os mesmos telejornais, fico a saber que:


- os tais “combustíveis aditivados” têm, afinal, indiscutíveis vantagens! Não se sabe porque motivo, na altura do estudo da DECO, ninguém os procurou, mas, hoje, os jornalistas já conseguem encontrar técnicos que não deixam dúvidas: “os aditivos proporcionam maior rendimento”;


- outro aspeto que as reportagens não deixam de salientar, reside na circunstância de as diferenças de preço não serem as esperadas, ficando “aquém das expectativas”. Curioso é constatar que, enquanto subidas de 1 ou 2 cêntimos, causam indignação, pelos vistos, descidas de 5 cêntimos são uma tremenda desilusão…


Enfim, não adianta… este Governo “não dá uma para a caixa!”.
 
 
 



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