«a autarquia, através da vereadora das Finanças, Maria João Mendes, ter exigido, segundo a denúncia, o visto prévio do Tribunal de Contas apenas no caso de a EPUL assinar o contrato com o Santander. Se o contrato fosse firmado com o BES, a Câmara prescindia desse visto. Ora, segundo uma fonte do Tribunal de Contas ouvida pela Lusa, "as cessões de créditos não estão sujeitas a visto".»
De relevo, o facto de a CM Lisboa ter reagido à notícia pelo vice-presidente, arq.º Manuel Salgado, que detém os pelouros do Urbanismo e Planeamento Estratégico e, dizem as boas línguas, gere a Câmara no dia-a-dia. António Costa escondeu-se..."
Entretanto, em finais de Julho, o Público dá a conhecer esta interessante notícia que volta a ligar a CM Lisboa e o Hospital da Luz do mesmo Grupo E.S..
"Os 12 milhões de euros que a Câmara de Lisboa inscreveu no seu orçamento deste ano como receita prevista para a venda do terreno em que está instalado o quartel dos bombeiros municipais situado ao lado do Hospital da Luz não chegariam para cobrir os 12,3 milhões de euros, pelo menos, que investiu naquelas instalações.
Caso consiga vender o lote apenas pelo valor base pelo qual ele irá à praça, o município ficará longe de cobrir o investimento já feito e aquele que terá de fazer para adquirir um terreno alternativo e construir um novo quartel.
Tal como o PÚBLICO noticiou, o executivo dirigido por António Costa aprovou no dia 9 deste mês uma proposta que prevê a venda em hasta pública do lote de terreno em que se encontra um quartel da terceira companhia do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), bem como o museu do regimento e a Sala de Operações Conjunta (SALOC), onde está centralizado o comando de todos os serviços de bombeiros e protecção civil da cidade, que serão demolidos. Embora o orçamento camarário aponte para um encaixe de apenas 12 milhões de euros com essa operação, as avaliações mandadas efectuar pelo município determinaram que a base de licitação da hasta pública venha a ser de 15,8 milhões de euros.
(artigo completo)"
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Pergunta-se: atendendo aos factos que vêm dominando a agenda mediática nas últimas semanas, que "ingrediente" faltará a estes casos para que o jornalismo e as redações, os façam chegar aos telejornais?!
Que matéria faltará aqui para termos uma boa polémica a alimentar capas de jornais?!..
Será a "cor" dos protagonistas políticos envolvidos, que não é a "mediaticamente correta"?
Outra pista para este "mistério": Filhos e Enteados da Comunicação Social.