Jornalismo
Impressões sobre o Intercom
O Intercom já foi e com ele vieram muito mais dúvidas que respostas sobre como fica o Mercado e a Comunicação na Sociedade Digital.Interessante observar como ainda estamos perdidos. Acho que jornalista não consegue entender a nova forma de fazer jornalismo na sociedade digital porque não compreende (ou não quer aceitar) a premissa básica em tempos de internet e redes sociais: colaboração. Há ainda os que defendem com unhas e dentes o jornalismo cidadão e os que se negam a achar que um cidadão pode ser um repórter.Além disso, não é só no âmbito textual que a participação de pessoas comuns acontece. Temos que analisar uma outra forma de comunicação muito difundida enquanto conteúdo vindo da participação popular: as imagens, principalmente as que se transformam em um forte instrumento de cidadania e de mostrar o que há muito ficava acobertado ou o que a imprensa não conseguia cobrir.O audiovisual também está na roda da famosa pergunta "e como fica?". A palavra de ordem parece ser convergência. Em tempos de YouTube, Joost e TV digital não poderia ser outra mesmo. O que fico pensando é o problema de fazer TV na internet. Parece até que estamos numa primeira fase, ou versão, em que apenas transpomos o conteúdo da TV para a internet (o que é muito perigoso, por sinal).Ah, pode ter sido impressão, mas agora acho que a discussão em torno da função de assessor de imprensa está superada. Jornalistas e RP não brigam mais. O debate já é outro: como fazer comunicação organizacional em tempos de tecnologias digitais? Apostam na TV corporativa e no e-learning como instrumentos de comunicação e formação do público interno. Para o externo, algumas empresas já apostam nas salas de imprensa virtuais e penso que isso merece um pouquinho mais de atenção. São tempos de comunicação integrada e estratégica.E uma última coisa... Veio à tona novamente a lenga-lenga do fim do impresso com a ascensão do online. Queria muito superar essa discussão.
loading...
-
"Ética?"
Há um Sérgio antes e um depois da criação do A Ponte Clandestina? Com certeza. Antes do A Ponte Clandestina eu pensava num blog em que eu pudesse colocar a minha opinião a respeito das coisas que eu via na área do audiovisual. Mas depois eu percebi...
-
"o Jornal Impresso Serve Para Enrolar Peixe"
Como você avalia o uso das novas tecnologias colaborativas e participativas na construção de um novo jornalismo? Gosto muito dessa inovação. Ao mesmo tempo, por trás disso tem uma coisa de todo mundo dar palpite. Não existem mais as estrelas e...
-
Impresso E Online
Toda essa discussão sobre o impresso e o online tem me trazido muito mais dúvidas que respostas. Mas, está bem. Acho que é assim mesmo. Na aula de Jornalismo Online de hoje, por exemplo, parei para pensar sobre as relações derivadas das culturas...
-
Pela Cultura Do Controle Público
O jornalismo público praticado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) só vai se consolidar na medida que a sociedade se mobilize e se aproprie do canal. Essa foi a avaliação da jornalista Tereza Cruvinel, presidente da EBC, sobre a experiência...
-
Onze Da Noite é Hora Dos Solitários
Para quem ainda não o fez, sugiro que dê uma freqüentada na Piauí (revista) vez que outra. Aos meus olhos, ela ainda lembra muito a primeira Caros Amigos. Sem problemas: herdou o que havia de bom. A Piauí vale a pena, em primeiro lugar, porque refrigera...
Jornalismo